quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Peculiaridades de gente: redes sociais




É, rede social, internet e afins.

Tua vida meio ali, sabe. Pública, mas você jura e sustenta que não. Que não faz check-in, que bloqueia foto, e não fala se gosta de coxinha ou de kibe. Mas é pública. Pública pro povo que tá ali. É mesmo.

Se tua vida tá meio ali, tem gente que pode fazer, falar e mencionar o que quiser. Fulano pode te colocar lá no alto. Ou pode te derrubar.

"Tá linda!"
"Nossa, que lindo!"
"Te amo!"

A verdade,é que tem gente que ainda tem aquele senso de poupar nas sinceridades, digamos, dispensáveis.
Vê bem se você encontra comentários do tipo:

"Tá feio pra burro."
"Tribufu."
"Engordou, hein."

A verdade (de novo), é que todo mundo pensa. Mas não posta. Afinal, sua cara tá em jogo, e fica feio pra você.

Ou tem gente que posta. Sei lá.

Vamos sair das redes sociais um pouco e migrarmos para a vida real:

E quando as pessoas pensam e falam? E mesmo sabendo que é mentira deslavada, despeito, inveja, maldade, falta do que fazer ou coisas do tipo, isso te ofende?

"Ah, até parece que me atinge."

Não mete essa uma hora dessa. Magoa sim.

Magoa, sim, sabe por quê? Ego. Peculiaridade de gente. De ser humano, feito de caráter, sentimento; racional, sabe. Esse troço que existe dentro da gente, quando a gente é criticado por qualquer motivo torpe (ou não), uma vez que a sociedade exige que você seja enquadrado em padrões diversos, seja você menino, menina, homem, mulher, criança e etc, nos esmaga. Assim como ele infla em coisas positivas.

"Ah, mas não me atinge."

Duvido que não se pegue pensando. Atinge. Pode não lhe consumir. Mas atinge.

Voltando às redes sociais: em um mundo feito de gente, que é feita de ego, que é feito de facebook, , o que devemos mais nos preocupar? um comentário educado e bonitinho em uma foto ou um cidadão te avacalhando na sua empresa ou grupo de amigos?



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