quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Sinfonia do Conforto Mútuo

Ouvi um ruído
Abri a janela à procura,
Nem achei.
Novamente, me assustou.
Vem da parede ao lado ou lá de fora.
Sinto meus ouvidos martelarem,
Um frieza súbita, lágrimas mornas rasgam meu rosto.
A esperança me dando adeus
E eu não querendo me despedir dela.
Traí minha confiança, eis o preço.
Todos os dias, cansei de esperar.
A esperança, lá longe, pequenininha...
A doçura agora lhe está imposta de luto.
O ruído agora aumentou triplamente
Gritei. Gritei mais um vez.
Em minha frente, eis um abismo gélido
Me jogaram lá dentro,
E foram dormir.

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